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domingo, 18 de maio de 2008

A CONSEQUENTE ENTROPIA DA FORMAÇÃO HUMANA





Os dias atuais exercem uma ordem em que apresentam uma incrível dinâmica na capacidade de transportar informações que influenciam decisivamente o modo pelo qual uns ou outros se inserem na sociedade, na cultura, e principalmente na educação.
Na tentativa de adaptar-se às alterações onde a rapidez da informação e a quantidade delas são incorporadas de forma mecânica na mente das pessoas, provocadas em nome da formação de um novo cidadão do mundo, o desejo de autopromoção de alguns acabam por depreciar a virtude, o valor, e até o merecimento de outros, retardando um avanço significativo de crescimento humanitário.
A nova realidade exige cada vez mais certificados de qualificações, submetendo o educador a procura de “horas” que elevará sua pontuação curricular por meio de capacitações que na maioria das vezes, sem base ética necessária à formação humana de todo cidadão para a vida em sociedade, geram a conseqüente entropia.
No entanto, o que se percebe no conjunto das reformas é o descomprometimento com a formação inicial de cada um que para agradar ao sistema nas suas múltiplas facetas, tende-se a se submeter à formação de uma política de formação em serviço, que ocorre de um modo geral de forma aligeirada, intitulados em sua nomenclatura ora de formações continuadas, ora de momentos coletivos.
Embora, o que se perceba seja a inexistência de políticas de valorização desses profissionais que precisam se onerar em extenuantes jornadas de trabalho para corresponder a esse chamamento em busca de registros que certifiquem suas participações reduzindo-os em determinantes suficientes para produzirem um excelente desempenho profissional a fim de garantir o enfrentamento competitivo do mercado onde atua.
Atender, viver e produzir a existência, por meio do trabalho, constitui-se uma exigência que a educação necessita assumir ante os ditames dessa cultura globalizada: construir e reconstruir coletivamente uma política social, cultural e sobretudo educacional viva, que priorize o humano, virtude que vem se degradando a cada dia numa escala sem precedentes.

2 comentários:

Nanda Luz disse...

É incrível como estamos tentando ser o "The Flash" em nossas vidas. Não, às vezes não somos culpados por isso, o exercício da profissão e o mundo tal como definido hodiernamente assim a exigem. Quantos de nós já não consideram as 24 horas do dia insuficientes, tendo em vista a sobrecarga de atividades que se nos obrigam a executar? Falo por mim. Mas desejo recusar essa vida tão insignificante, em que fazemos tudo, mas quase nada aproveitamos para a nossa felicidade. Ora, estamos numa busca pela completude, mesmo sabendo que nunca a teremos. Basta! Devemos colocar limites a este mundo servil e competitivo que nos inquieta e nos estressa e nos deprime e nos engorda e nos emagrece e nos mata! CHEGA! Não quero apenas certificados, não quero apenas posições sociais, não quero ser sempre melhor... Sejamos normais, façamos o que nos dá prazer, façamos cursos que nos interessem, que nos permitam aprender... Sem essa cobrança que nos adoece e nos infelicita.

Zilma Franco - Continuo sonhando o sonho que m'invade disse...

Obrigada Fernanda, seus anseios vem de encontro aos meus. Quisera encontrar significância nesse aceleramento de vida, mas cada dia desiludo mais... Este espaço tem sido uma forma de externalizar o que sinto, vivo e presencio. Ando tomada por uma crescente indignação que me remete ao grito de libertação dessa segregação educacional que cotidianamente participo e me alegro ao ver que não estou vivendo uma realidade a esmo. Um abraço

ONDE ABUNDOU O AMOR, SUPERABUNDOU A GRAÇA

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lindos e amados

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