SEJAM BEM VINDOS AO MEU BLOG! PROFESSORA ZILMA

AQUI VOCES ENCONTRARÃO ARTIGOS QUE FALARÃO DOS ANSEIOS EDUCACIONAIS QUE TODO EDUCADOR POSSUI, SUAS ASPIRAÇÕES, VISÕES, SONHOS E EXPECTATIVAS. PARTICIPEM. POSTEM COMENTÁRIOS, VOCÊS ACRESCENTARÃO IDÉIAS AOS MEUS IDEAIS, CONTRIBUIRÃO PARA ENRIQUECER A ESPERANÇA QUE RENASCE A CADA DIA POR DIAS MELHORES E SONHARÃO "O SONHO QUE ME INVADE", COMO DISSE O POETA.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

PARA REFLETIR...

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.
Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.
O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.
Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.

Martin Luther King

ANDRAGOGIA: A ARTE DE ENSINAR AOS ADULTOS


Andragogia (do grego: andros - adulto e gogos - educar), é um caminho educacional que busca compreender o adulto. A Andragogia significa, “ensino para adultos”. Andragogia é a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida).
O aprendizado é factível e aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade acadêmica realização tanto profissional como pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato. O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. Precisamos ter a capacidade de compreender que na educação dos adultos o currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos independentes autodirecionados.
Na Andragogia a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária. Os alunos adultos estão preparados a iniciar uma ação de aprendizagem ao se envolver com sua utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional. Em classes de adultos é arriscado assinalar quem aprende mais: se o professor ou o estudante, mas pode-se afirmar sem dúvida nenhuma ser totalmente prazeroso.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Saber Viver






Não sei... Se a vida é curta Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos Tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.


Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,


Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

domingo, 22 de junho de 2008

O PAPEL DA LINGUAGEM E DA CULTURA NO PROCESSO COMINICATIVO

Historicamente, o trabalho escolar tem apostado na mídia impressa e na comunicação interpessoal como forma básica de mediação entre os sujeitos e os objetos do conhecimento. O ser humano tem se submetido a um processo comunicativo gradativo. A necessidade de se relacionar e de conviver tem evoluído ao passo que ele se relaciona e se comunica.
Cada indivíduo possui um histórico cultural decorridos de uma capacidade de se comunicar que determinam seus valores, crenças, virtudes e atitudes, supostamente caracterizado na vivência dos grupos do meio ao qual ele pertence, que podem ser chamados de herança cultural.
A linguagem mais florada no meio escolar é a linguagem verbal, sendo ela representada por meio da leitura e da escrita de palavras, e como reação involuntária dessas representações de forma simbólica, temos a linguagem não verbal, que provém do inconsciente de quem se comunica.. Dessa capacidade resultam os entendimentos na codificação e decodificação de símbolos, que os levam à uma compreensão recíproca.
Como vimos em Babel, a falta de comunicação, o fatalismo, a inocência, a incompreensão e a busca pelo seu espaço levam pessoas a cometerem diversas atrocidades na busca de encontrar sentido existencial ou até mesmo garantir um lugar ao sol nesse meio de convívio. Permeados por conceitos inter-relacionados e complementares, a vida em desequilíbrio geram inúmeros conflitos que resultam em efeitos colaterais drásticos no ambiente e nas pessoas.
Certamente, o processo de globalização impõe modificações em todas as áreas do processo produtivo, implicando nas relações entre indivíduos, na vida social e na cultura de um modo geral, por meio da produção intelectual, adquirida em parte pela a herança cultural deixada para cada indivíduo responsável pela manutenção e perpetuação a partir da passagem às gerações que se seguem, determinando seu padrão cultural, dando origem às diferenças que caracteriza cada ser humano.
Num contexto globalizado, a linguagem e a cultura ocupa um papel cada vez mais importante no processo comunicativo. A linguagem por ser um meio indispensável de socialização, articulação, conceitualização e interação do sujeito com o mundo. A cultura relaciona esse processo inserindo o sujeito nele, coadunando na inferência de novos conhecimentos promovendo um entendimento entre os grupos, favorecendo a comunicação.
Dessa forma, acreditamos que a linguagem e a cultura se alinhavam produzindo a comunicação entre os povos, de forma a construir conceitos e capacidades intelectuais no aperfeiçoamento dos valores éticos, morais e sociais, construindo um processo de cidadania social, onde o indivíduo se insere, levando-o a uma contínua aculturação - processo decorrente do contato mais ou menos direto e contínuo entre dois ou mais grupos sociais, pelo qual cada um desses grupos assimila, adota ou rejeita elementos da cultura do outro, seja de modo recíproco ou unilateral, e podendo implicar, eventualmente, subordinação política, culminando na endoculturação – onde a capacidade de aprender nunca pára.

sábado, 14 de junho de 2008

A IDADE PARA SER FELIZ

Existe somente uma idade para a gente ser feliz.
Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.


  • Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.


Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e
vestir-se com todas
as cores e experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.


Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...

MÁRIO QUINTANA

sexta-feira, 23 de maio de 2008

EU PRECISO APRENDER MAIS DE DEUS......




Para manter-nos profissionalmente, precisamos estar constantemente aperfeiçoando na busca do saber: Ensinar é um exercício, aprender é um processo.
Paulo freire disse assim: “Quem ensina, aprende a ensinar, quem aprende ensina a aprender”. O Apóstolo Paulo também escreveu: “Se é ensinar, haja dedicação no ensino”.
Jesus, o incomparável, ensinou-nos sobre o passado, presente e porvir e deu-nos exemplos eternos de amor, fé, compaixão, coragem, dedicação, submissão, sabedoria, conhecimento, oração, comunhão, vigilância, poder e humildade, dentre outros.
Nossa vida é feita de momentos, poucas pessoas sabem compreender e entender o sublimes momentos da nossa vida. Talvez seja nos momentos mais singulares da nossa vida que somos tomados de inspiração para escrever acerca das coisas inefáveis como a respeito do supremo Deus.
Coisas boas de Deus têm acontecido em nossas vidas e nem damos conta, muito menos desfrutamos delas por não dar a elas a devida atenção e valorização. Então, faz-se necessários o uso do colírio da gratidão nos olhos para que possamos visualizar as coisas especiais que nos acontecem por Sua permissão. Desprender da cegueira humana para contemplar as maravilhas que nos cerca. Enxergamos, falamos, escutamos, andamos, respiramos e não reconhecemos que isto é um milagre!
DEUS! Eu declaro sua soberania na minha vida!................
Quero conhecê-lo melhor a cada dia porque ele é quem cuida de mim! E você??????
Medite com carinho e fé.

domingo, 18 de maio de 2008

A CONSEQUENTE ENTROPIA DA FORMAÇÃO HUMANA





Os dias atuais exercem uma ordem em que apresentam uma incrível dinâmica na capacidade de transportar informações que influenciam decisivamente o modo pelo qual uns ou outros se inserem na sociedade, na cultura, e principalmente na educação.
Na tentativa de adaptar-se às alterações onde a rapidez da informação e a quantidade delas são incorporadas de forma mecânica na mente das pessoas, provocadas em nome da formação de um novo cidadão do mundo, o desejo de autopromoção de alguns acabam por depreciar a virtude, o valor, e até o merecimento de outros, retardando um avanço significativo de crescimento humanitário.
A nova realidade exige cada vez mais certificados de qualificações, submetendo o educador a procura de “horas” que elevará sua pontuação curricular por meio de capacitações que na maioria das vezes, sem base ética necessária à formação humana de todo cidadão para a vida em sociedade, geram a conseqüente entropia.
No entanto, o que se percebe no conjunto das reformas é o descomprometimento com a formação inicial de cada um que para agradar ao sistema nas suas múltiplas facetas, tende-se a se submeter à formação de uma política de formação em serviço, que ocorre de um modo geral de forma aligeirada, intitulados em sua nomenclatura ora de formações continuadas, ora de momentos coletivos.
Embora, o que se perceba seja a inexistência de políticas de valorização desses profissionais que precisam se onerar em extenuantes jornadas de trabalho para corresponder a esse chamamento em busca de registros que certifiquem suas participações reduzindo-os em determinantes suficientes para produzirem um excelente desempenho profissional a fim de garantir o enfrentamento competitivo do mercado onde atua.
Atender, viver e produzir a existência, por meio do trabalho, constitui-se uma exigência que a educação necessita assumir ante os ditames dessa cultura globalizada: construir e reconstruir coletivamente uma política social, cultural e sobretudo educacional viva, que priorize o humano, virtude que vem se degradando a cada dia numa escala sem precedentes.

Entre Pedras e espinhos




"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento, ainda que o rebanho seja exterminado da manada e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força. Ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos" (Habacuque 3.17-19).

Na Bíblia Sagrada, no Velho Testamento encontramos o Livro de Habacuque antecedendo o Evangelho de Mateus, cujo nome do autor está no próprio título, provavelmente escrito cerca de 606 a.C., onde podemos encontrar registrada a presente citação inicial.
Nos tempos do Profeta Habacuque, as forças estrangeiras estavam para invadir sua terra chamada Judá. Babilônia, inimigo relevante, levantara-se como uma ameaça constante. O povo de lá estava desacreditado em Deus, tornando-se violentos, idólatras, incrédulos e desesperançados. Veja a forma como o Profeta retrata verbalmente a cena: "...Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que razão me mostra a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida." (Hb.1:1-4)
Hoje não é muito diferente daqueles tempos, pois a nível mundial estamos vivendo um caos. Para todo lado existe a impunidade, a injustiça, a violência, e a falta de paz está presente. Sabemos que este mundo é constituído de famílias e quantas destas estão passando hoje por calamidades, problemas de vários níveis e circunstâncias. Para todos os lados que olhamos, vemos o reflexo de uma sociedade corrompida pelo pecado, pelo engano, pela soberba, pelo orgulho.
Num sentido figurado, a Judá de hoje está sendo ameaçada por todos os meios, até no evangélico, pelos Babilônicos que estão à espreita querendo tragar seus habitantes por completo e implantar o seu reinado tirano de opressão, de cativeiro, de humilhação e apostasia. Insiste em querer oprimir e invadir, se possível for a alma e o espírito de cada um de nós.
Tal como o profeta Habacuque aqueles que tem fé, amor e esperança, tem que sair do estado de inércia e lutar a favor das vidas.
Será que não é isto o que Deus tem para a minha e para a sua vida? Temos clamado e chorado, desesperando algumas vezes à procura de soluções cada vez mais distantes. É como se estivesse num deserto com sede, depois de caminhar dias e logo a frente aparecer um oásis, mas que na realidade por causa do sol é apenas uma miragem e nada mais do que isto.
Para Habacuque, humanamente falando, nada à sua frente parecia fazer sentido, porém havia em sua vida a presença de Deus que fazia a diferença e com esta presença a esperança chegava nos momentos mais difíceis, fazendo-o enxergar bons resultados onde nada se aproveitava.
Talvez você não veja nenhum motivo para se regozijar, se alegrar, pois quem sabe muita coisa está acontecendo em sua vida e em sua família de ruim que você nunca programou. Seu sonho tem virado pesadelo, seu castelo desmoronou e agora ficam os questionamentos, as cobranças os devaneios da vida...
Escute o que vou lhe dizer: Jesus Cristo é a sua única opção na vida e com ela tudo vai mudar. Você vai sorrir novamente, vai olhar a vida com mais realismo, vai ser um homem, uma mulher mais maduro (a) e convicto, com um discernimento claro e firme do que Deus tem reservado para você e a sua família.
Ouça: o inimigo pode até zombar da sua dor, mas ele terá que assistir Deus enxugar suas lágrimas!
Não deixe o inimigo roubar sua alegria e nem pense que Deus te esqueceu, Mesmo que a figueira não floresça e falte o fruto... Todavia se alegre em Deus. Se o celeiro está vazio e falta mantimento, E até mesmo o céu negar sinal de chuva, lembre das promessas Dele na sua vida e pela fé abra covas no deserto. Porque se Deus prometeu, todos os seus sonhos até mesmo o impossível, Ele cumprirá e realizará no momento certo. Aproprie-se da vitória!


terça-feira, 22 de abril de 2008

NOSSO INFELIZ E SOLITÁRIO ADMIRÁVEL MUNDO DE "EDUCADORES"

NOSSO INFELIZ E SOLITÁRIO ADMIRÁVEL MUNDO DE “EDUCADORES”

Li um determinado artigo, que não atentei para a fonte, mas o título foi culminante comigo. E como tudo o que armazenamos um dia serve de suprimento, este está sendo compatível com a melancolia que agora externo.
Saímos de um meio fim de semana acompanhado por um feriado nacional. Havia planos para executar várias tarefas, listas de literaturas, diários, avaliações para corrigir, lições para esboçar, e esqueci do principal: o lazer e a diversão.
Mas, espera aí, ultimamente – estende-se há vários anos - meu lazer tem sido ocupado pelo gosto de ler e escrever...
Só isso? Você está se perguntando. É. Respondo. Fiz longas viagens, conheci figuras ilustres, emocionei, sorri, brinquei, sonhei, amei, odiei, irritei, dormi, acordei, alimentei e ufa! Depois de todas as aventuras olhei ao meu redor e... Cadê todo mundo?
Uns foram para o clube, outros para feira, outros passear, outros namorar, outros............e eu? Aqui! Lendo e escrevendo. Frustrados?
Em pleno século XXI, não obstante o grande avanço em quase todas as áreas do conhecimento humano, o mundo está cada vez pior, as pessoas mais infelizes e solitárias, buscando um sentido para a vida, algo que preencha o imenso vazio que sentem. Com base na minha própria experiência e através do que tenho visto, lido e ouvido, constato, dolorosa e amargamente, que o ser humano se sente perdido, sem rumo e sem direção. O acelerado progresso científico e tecnológico, os estão afastando mais e mais…
Estamos também na era das relações virtuais. À medida que passam horas e horas na internet, as pessoas vão-se tornando, nesse universo virtual, isoladas do mundo real. Todas as sociedades se organizam. Mas educar não é só falar. É também, ensinar a fazer e mostrar “como viver”. Nossa maneira de portar e relacionar em sociedade.
Será que o nosso exemplo está à altura? Não podemos separar o eu pessoal do eu profissional. Um denuncia o outro. E então, o que dizer dessa tal solidão? Não somos ilhas, mas estamos vivendo como tal, cercada de gente por todos os lados e isolados!?.
Temos a tendência de achar que a solidão é uma característica doentia da personalidade, mas ao ler Os segredos do Pai-Nosso, Augusto Cury, 2006, certifiquei-me que “a solidão é uma das mais importantes e saudáveis características da personalidade humana”. Ela só assume formas doentias quando não é superada, provocando isolamento, insegurança, timidez, fobia social, sentimento de inferioridade, reações depressivas, preocupação neurótica com que os outros pensam ou falam de nós, necessidade doentia de controle ou obsessão insana pelo poder, males dos quais não sofro – graças a Deus.
No entanto, em seu aspecto positivo, a solidão é a mola mestra que movimenta, consciente e inconsciente as construções intelectuais. A cada dia acrescento um tijolinho no meu edifício. Pois ao usá-la de forma construtiva, acabo estimulando as relações sociais, cultivo a solidariedade, exercito a tolerância, aguço a prudência e sem contar que me torna cada vez mais perspicaz – qualidade incomum nos que preocupam em estar sempre no meio sabe-se lá do quê, falando o que não deve e ouvindo o que não quer – levando-me a cada dia à interiorização, à reflexão e essencialmente à correção de rotas de atitudes e de vida.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

CONHECENDO A VERDADE


O desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos. Algumas ciências se responsabilizam pelo estudo da verdade como a metafísica - que se ocupa da natureza da verdade; A lógica - com a preservação da verdade; A epistemologia - com conhecimento da verdade. Dentro da epistemologia, também chamada de teoria do conhecimento - um conhecimento é verdadeiro por seus resultados e suas aplicações práticas, verificado pela experimentação e pela experiência.
A mente humana é por natureza voltada para o sucesso no mundo ao redor e tende a admitir verdades apenas enquanto elas servem a ele, de outro modo rejeitando-as através de mecanismos de defesa como o da racionalização, mas a nossa idéia de verdade foi construída ao longo dos séculos por meio do grego, do latim e do hebraico.
Em grego, o verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito. No latim, a verdade se refere à precisão, ao rigor, à exatidão de um relato fiel ao seu acontecimento. Em hebraico, a verdade significa confiança. Confiança em um Deus verdadeiro que cumpre o que promete. O mestre dos Mestres, Jesus Cristo, pronunciou em João 8.32 “E conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará”.
Quando Jesus proferiu essa máxima, ele estava falando de uma verdade inconteste acerca da Palavra de Deus, que é a bússola do Cristão. Os ensinamentos de Jesus tem veracidade pois foram vistos e experimentados pelos apóstolos – suas testemunhas oculares – experimentados por nós que alcançamos suas promessas por crermos na suas verdades.
Ao escrever para à Igreja de Coríntios, em sua segunda epístola, Paulo disse assim: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.” II Cor. 13.8. Lutar contra os ensinamentos de Jesus é arrogância, ignorar seus feitos é idiotice pois tudo no Universo declara a existência de Deus. Cristo é a verdade pessoal. Quem obedece a ele desfruta da verdadeira liberdade, pois confiando nele e respaldados pela sua palavra, não temendo os violentos, os mentirosos, os caluniadores, os que tudo deturpam para não ver a justiça vencer, os que armam ciladas contra nossa vida.
Não temam os poderes que passam, os que ditam as regras na certeza de nunca perder, os que marginalizam os nossos sonhos e banalizam a nossa fé. Antes falem, denunciem, questionem, opinem, interajam, contribuam e anunciem coisas grandes e inefáveis do Reino do Céu.
Liberte-se do ódio, do rancor, do preconceito, da discriminação e do individualismo. Li uma vez na biblioteca da Faculdade Univar num folder que trazia a seguinte frase que penso ser de Freud mas, me falha a memória: “A liberdade está onde se busca a verdade”. Então, abra seu coração para dono da verdade habitar nele. “Jesus respondeu: Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida”. Jo. 14.6
REFLITAM!
Zilma Franco
GLOBALIZAÇÃO


Como prometi no artigo anterior, trataremos hoje sobre a palavra de ordem: globalização.
Considerada processo que define a década de 90, a globalização tem seus feitos nos sistemas político, social, econômico e cultural, interagindo reciprocamente o homem e o mundo.
Várias evidências contribuíram para um estágio crescente de conquistas com conseqüências positivas e negativas, sendo que a nova tendência das empresas têm sido lançar novos produtos no mercado atraindo a população cada vez mais ao consumismo, trazendo conseqüências marcantes para a população.
O aumento da pobreza e a escassez de empregos levaram à divisão da sociedade por classes econômicas, acentuando o contraste entre a sofisticação e a miséria, sem falar nos famosos males do século como o egoísmo, cinismo, individualismo e a ambição que conduzem o homem a uma degeneração moral e espiritual, acentuando a desigualdade social e levando as pessoas a fazerem vistas grossa para a marginalização e para os distúrbios psicológicos como o stress e a depressão.
A enorme variedade de artigos de luxo e a facilidade de aquisição induzem as pessoas a uma satisfação mascarada, pois quanto mais se tem, mais fica exposto à insegurança, que vem gerar o isolamento por medo da violência e da bandidagem.
Com tudo isso a globalização se faz presente e obriga cada um tornar personagem integrante desse processo onde nem sempre lhes cabe o direito de escolhas. Se escolher não aderir aos seus ditames, estará sob a condição da exclusão das liberdades globais, e fortalecerá ainda mais a insegurança existencial, podendo até reduzir o ser humano à insignificância, num mundo onde a supervalorização do ter excede a virtude do ser. Se englobar estará à mercê, pois a parte que o capitalismo atribui aos educadores não é oferecer cérebros pensantes, mas mão-de-obra, incentivando a competitividade, porque se as pessoas forem bem informadas acabará com o curral eleitoral que interferem nas políticas públicas, enquanto o socialismo não se preocupa se todos usam vestido do mesmo pano.
Dessa forma, a globalização deixa-nos uma profunda interrogação acerca do futuro.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

RE-DISCUTIR A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Trabalhar numa perspectiva de Educação popular tem sido um lema que costumo aplicar no meu cotidiano escolar. Saímos do ensino para educação. Compreender a idéia de educação requer uma pausa no fazer aplicado. Daí urge a necessidade de rediscutir a prática pedagógica de construir o aprender, pois, o papel social que é atribuído aos educadores dessa modalidade é o de compreender a educação de jovens e adultos com uma pedagogia voltada para jovens e adultos. Ou seja, quando eu sistematizo o ensino do sujeito somente e deixo de atender o sujeito com quem vivo, não estou fazendo educação de jovens e adultos e essa é a questão dos profissionais que trabalham nessa modalidade sem se dedicar ou se afeiçoar.
Pode-se considerar o momento atual, como um período fértil ou seja, estamos saindo da fase dos programas e projetos para a implantação das políticas públicas para a EJA que já estão em fase de consolidação.
Sabemos que a LDB é obrigatória para todas as etapas e modalidades, mas entendemos que é necessário haver uma mudança de atribuição para compreender uma matriz diferenciada, embutida em condições humanas com ações educativas dentro de uma perspectiva global: temos sensibilidade, mas nem sempre sabemos trabalhar com esse público. Para eles, um olhar ou um gesto pode ser excludente ou acolhedor, dependendo da ótica abordada, pois os mesmos têm urgência de atingir seus objetivos e metas pessoais.
Sendo assim, proponho uma retomada de consciência sobre os 5 pilares da educação humanística criados pela UNESCO, enquanto não criamos hábitos e não construímos identidade própria, pois sem esses não conseguiremos avançar em propostas curriculares ousadas. Os conteúdos não irão mudar. O que precisa mudar é a metodologia com a qual vou trabalhar. Dominar o uso de tecnologias sem dar as costas para as outras concepções que sustentam a prática pedagógica. Apoiada na mistura das pedagogias Tradicional, Nova e Tecnicista, num contexto multidisciplinar, nossas práticas educativas precisam ser revistas e discutidas, já que a EJA não tem formação específica e o seu único foco é o aluno trabalhador.
Precisamos ser protagonistas da escola pública de qualidade, sabemos que não é tarefa fácil, mas necessária. É um compromisso de quem toma decisões, de quem tem consciência do coletivo, de quem tem a responsabilidade de formar seres humanos por meio da educação. Assim se configura a gestão democrática da educação que necessita ser pensada e ressignificada na cultura globalizada, imprimindo-lhe outro sentido.
Os alunos da EJA trazem com freqüência uma barreira psicológica-emocional manifestada na timidez, no preconceito com relação a sua situação social ou profissional e no sentimento do saber veiculado numa sociedade eminentemente letrada, questão da qual tem real noção. Têm aprendizagem fundada em seu trabalho pessoal, voluntário, individual, independente e apoiado em sua experiência.
Nesta perspectiva, a oferta do redimensionamento da EJA, para centros peculiares pretende um atendimento com suficiência, na lógica de preparar o indivíduo, com objetivos diferentes visando suas necessidades: alguns o alijeiramento do processo, outros, a preparação para o mercado de trabalho, sem perder de vista a influência ou interferência da globalização nesse processo, assunto que abordaremos na próxima fala.
Diante do exposto, constata-se, entretanto, que a grande ausente é justamente a informação “nova e relevante”. O que temos muito na rede é o “envelhecimento” de idéias. Justificamos muito e fazemos pouco!?...
Zilma Franco
"ÉRAMOS AOS NOSSOS PRÓPRIOS OLHOS COMO GAFANHOTOS"
No trimestre passado, ao ministrar aulas na Escola Bíblica Dominical na Igreja onde congrego, um assunto muito me intrigou No livro de Joel, pertencente à classe dos Profetas Menores, na coletânea do Velho Testamento, levando-me a uma análise mais aprofundada a respeito da volta dos judeus à terra natal (Joel 3. 7), da intervenção miraculosa de Deus para salvá-los dos inimigos (Jl 3.16b) e acerca do futuro glorioso de Israel em meio às delícias produzidas num país regado pela fonte que sai da casa do senhor (Jl3.18).
Quando Deus falou a Moisés que enviasse homens a espiar a terra de Canaã, Moisés mandou aqueles que eram cabeças de cada tribo de Israel. Depois de espionarem a terra quarenta dias, voltaram e contaram o que tinham visto, comprovado pelos pertences que trouxeram de lá: era de fato uma terra boa e rica, porém, disseram eles timidamente assustados: “os que moram lá são fortes e as cidades são muito grandes e têm muralhas, e além disso também vimos gigantes, descendentes de Anaque; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos: pequenos como gafanhotos”. Nm 13.33
A incredulidade dos dez espias tinha duas dimensões: a sua deslealdade frente a fidelidade de Deus impedindo-os de ter um relacionamento deleitoso X a falta de confiança em Deus e nas suas promessas a respeito do futuro deles. Suas falta de fé contrastava nitidamente com a fé que Calebe e Josué manifestavam, mesmo arriscando suas próprias vidas.
Diante desse quadro, cabe-nos as seguintes indagações: Qual é o obstáculo que nos inferioriza diante dessa geração pecaminosa? O que nos impede de anunciar, de ousar, de defender as causas justas? Por que calamos quando temos que falar e falamos na hora de calar reduzindo nossas atitudes à insignificância, ao ponto de mediocrizar nossos propósitos, traindo nossos ideais e chegando a banalizar até a nossa fé? Coisas ínfimas têm nos distanciado da presença D’ele. O Apóstolo Paulo registrou em Rm 8.35: “Então, quem pode nos separar do amor de Cristo? Os sofrimentos, as dificuldades? A perseguição? A fome? A pobreza? O perigo ou a morte?
Esse evento crucial, na viagem de Israel no deserto, ensina-nos que se destrua as amarras que nos detém no estacionamento espiritual, se rompa a barreira da indiferença, do egoísmo, da timidez e da arrogância, transponha-se ao que é eterno tendo como base um firme compromisso com Deus e a plena confiança nas suas promessas. Recuse a admitir a decisão, por maioria esmagadora do povo, até mesmo dos de Deus – embora correndo o risco de expor sua própria dignidade com essa recusa– de se assentar à roda dos escarnecedores, antes pôr o seu prazer na busca do conhecimento de Deus e do mundo, visando crescer em direção a uma permanente maturidade psicológica, emocional e espiritual. Reflitam!
Zilma Franco

quarta-feira, 16 de abril de 2008

PAUSA PARA REFLEXÃO

PAUSA PARA REFLEXÃO
A GRAÇA DE DEUS DESAFIA-NOS A NÃO ANDAR CONFIANDO EM NOSSOS PRÓPRIOS MÉRITOS

É comum, depois de receber alguma bênção, agradecer pela "graça concedida". Entendemos por “graça” - Favor que se dispensa ou se recebe. Favor que os homens não merecem, mas que Deus livremente lhes concede. Com registros na Bíblia Sagrada, no Evangelho de João, no capítulo1, versículos 15 e 16, o seu autor testificou o seguinte a respeito de Jesus, o Cristo: “Este era daquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. (v.15) E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça” (v.16).
Este homem chamado João foi enviado por Deus para falar a respeito de Jesus, para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela. Ele quis dizer que antes dele mesmo nascer, Jesus já existia mesmo vindo depois dele, isto prova porque nós temos sido abençoados com a riqueza do seu amor com bênçãos e mais bênçãos, e comprova a sua plenitude e domínio sobre as gerações.
Muitos confiam em suas emoções como um guia através da vida, alguns bem intencionadas até encorajam o apoio nos sentimentos, outros sentem-se salvos ou sentem-se muito bem a respeito de suas escolhas religiosas porque eles crêem estar certas. Se acreditarem na verdade da Palavra de Deus, isto é ótimo, mas se estribarem em seu próprio entendimento, faz-se necessária uma pequena reflexão acerca do assunto. Max Lucado, notável pastor e escritor deixaram registrados numa de suas obras: “Onde a graça de deus é omitida, nasce a amargura. Onde a graça de Deus é abraçada, floresce o perdão”. Então, apropriem-se dela e reflitam!....
Autora: Zilma Franco

terça-feira, 15 de abril de 2008

MENSAGEM INICIAL

Caros Companheiros,

Como pesquisadora sobre a educação de Jovens e adultos, minha intenção é angariar subsídios para enriquecer esta experiência, além de intercambiar com todos que amam o saber, conhecimentos que ampliem a bagagem cultural de cada um.Antes de Paulo Freire, adultos e crianças de qualquer classe social eram alfabetizados pelos mesmos métodos, mas, por ter sido criado no meio do povo e conhecer sua linguagem, ele conseguiu perceber que “Ivo viu a uva”, não serviria para motivar operários a aprender, objetivo de seu trabalho. Era preciso partir da vivência de cada um.Criou então, mais do que um método: uma teoria do conhecimento, que partia de palavras geradoras da vida dos trabalhadores.
A mais importante das suas experiências, realizou-se em 1963, em Angicos, no Rio Grande do Norte: em menos de dois meses e com apenas 40 horas, mais de 300 adultos aprenderam a ler e escrever. A afirmação básica de sua obra é também um brado de esperança: todos os seres humanos são capazes de aprender, porque têm dentro de si o próprio conhecimento.
Foi assim, que o mundo inteiro conheceu, reconheceu e premiou o maior educador brasileiro, Paulo Freire, o chamado “Mestre da Esperança”.O sonho não acabou. Chegamos somente ao fim de mais uma etapa. Algumas certezas foram confirmadas, entre elas, a de que se é possível realizar um trabalho com qualidade quando se acredita no que se faz. Os desafios são muitos, podemos chamar Paulo Freire de “O Mestre da Esperança”, ao avaliar sobre sua obra e sua trajetória pelo mundo.
É hora de virarmos a página e começar a escrever a outra, visando a realidade de agora, com a mesma coragem, alegria, competência e solidariedade e acima de tudo: a mesma “Esperança”. Afinal, “O ato de liberdade mais sublime e revolucionário do homem, transformado em sujeito social, é emitir a crítica, propor soluções e, então, responsabilizar-se pelas conseqüências de ambas as ações”.

ONDE ABUNDOU O AMOR, SUPERABUNDOU A GRAÇA

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lindos e amados

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filhos