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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

HEBREUS 11 - A FÉ E O ATEÍSMO OBSERVADO SOB A ÓTICA COMUM DE UMA QUESTIONADORA

Todo pesquisador acaba sendo um questionador de tudo, indagador arraigado, que busca respostas que preencham sua ânsia por explicações do desconhecido. Durante muito tempo busquei compreender o significado da fé na vida das pessoas na tentativa de entender a contínua angústia que as afligem e o porquê do grande descontentamento externado por algumas perante inusitados estados, ao ponto de provocar nelas um profundo e insistente vazio existencial, levando-as ao ateísmo.
Partindo desse recorte, tentarei explicar sob uma ótica pessoal, dialética, profundamente sensível e comunal, porém, respaldada na filosofia e na teologia como suportes abalizadores, a presente questão apontada sobre a fé e o ateísmo, embasados em grandes pensadores, filósofos e personagens que fizeram e fazem parte da nossa história.
Todos nós passamos por algumas mazelas da vida. Elas são imprescindíveis e inevitáveis para adquirir experiência e maturidade. Contudo, o que me preocupa são os extremos entre a resistência de uns e a alienação de outros às verdades eternas.
Para uma melhor compreensão do leitor, entendemos que seja necessária uma rápida conceituação acerca do significado de algumas palavras que serão referenciadas na leitura.
Ateísmo refere-se à falta de crença em Deus, ou seja, em sentido lato é a ausência de crença na existência de divindades e a ateísta, a uma pessoa que segue o ateísmo, que acredita que não existe Deus.
Teísmo, do grego Théos, que significa Deus, é uma crença na existência de deuses, seja um ou mais de um, no caso de mais de um, pode existir um supremo. Teísmo não é religião, pois não se trata de um sistema de rituais, costumes, e não possui sacerdotes ou uma instituição. Teísmo é apenas o nome para classificar a opinião segundo a qual existe ou existem deuses. Então, podemos dividir o Teísmo em: monoteísmo: crença em um só Deus; politeísmo: crença em vários deuses e henoteísmo: crença em vários deuses, mas com um supremo a todos.
Todo ser humano, seja ele ateu ou não, incluem Deus nas suas pautas cotidianas. Aqueles que se dizem ateus tem como assuntos preferidos Deus ou a negação da sua existência.
Os crentes possuem uma opinião adotada com fé e convicção que embora pareçam subjetivas e insuficientes, tornam-se objetivamente sob forma de assentimento que se dão as verdades da fé, inculcadas por meio dos testemunhos e da história de Jesus Cristo.
A maioria dos ateus fundamentam-se em um corpo de idéias profundas resultante da indignação contra as incoerências, injustiças, preconceitos e discriminações sociopolíticas cometidas pela religiosidade reinante em determinada época, espelhando em pensadores que as abarcavam, para não reconhecer a existência de Deus.
Poderia aqui enfocar vários, a exemplo destes, mas me concentrarei em Marx e Nietsche, dos quais tentarei elucidar a seguir sobre suas visões ateísticas.
Karl Mark, revolucionário admirado por suas idéias em defesa da classe oprimida, contribuiu muito manifestando sua dialética acerca do comunismo em detrimento da exploração do capitalismo. Não obstante ser ele de origem judaica, onde nas famílias judaicas é raro encontrarmos crianças que cheguem aos doze ou treze anos sem conhecer a Torá, cometeu um grande erro ao procurar criar uma sociedade justa pregando o ateísmo como massificação cultural.
Friedrich Nietzsche, parece que tomado por um desencantamento, dentre suas frases afirma: “Uma visita ao hospício mostra que a fé não prova nada.Fé significa não querer saber o que é a verdade.” Contudo, muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas, pois Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença.
Com efeito, pois ele nasceu em uma família luterana e estava destinado a ser pastor a exemplo do seu avô. Portanto, ao analisá-lo por esta fala "Os grandes intelectuais são cépticos", portanto, pode-se entender lamentavelmente que em nome da intelectualidade ele negou a fé.
Não concordo quando o homem por mais ilustre que seja em nome da sua genialidade queira negar a fé no criador, mesmo que ele seja um evolucionista inveterado, pois seus argumentos desintegram perante a manifestação do primeiro milagre que é a sua própria existência como ser humano racional e sensível.
Todo ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos metafísicos. Tal necessidade surge não apenas como tentativa de superar sua finitude, mas também para explicar a si mesmo sua existência. Esse desejo está além dos limites das ideologias intelectuais, políticas, filosóficas e sociais é ainda um mistério para as mentes humanas.
Porventura me digam, de onde vem essa força que move nossas vontades nos fazendo acreditar que podemos alcançar o impossível e saciar a sede dos nossos desejos?

2 comentários:

Nanda Luz disse...

O ateismo como a negação da existência de Deus, tem sido visto como uma consequencia da obtenção de conhecimento científico. Geralmente, quanto mais as pessoas estudam mais elas tendem a se distanciar de sua presença. Isso ocorreu ainda no éden quando Eva anseou ter ciência do bem e do mal como Deus. O distanciamento de Deus reflete uma posição de libertação de oprimidos, como se Deus fosse o opressor. Conhecer é salutar, mas é preciso ficar atento as armadilhas do que se diz científico, porque muitos gastam todas as suas forças em nome disso tentando provar a inexistência de Deus. Ora, se há tamanha preocupação em negar o sagrado, é porque ele existe, porque toda negação pressupõe uma afirmação. Nietzche, conhecido como o homem que "matou" Deus, em seus estudos, não previu que seu discurso de que somos nossos próprios deuses influenciaria Hitler a propagar suas idéias de massacre ao povo judeu por acreditar que era uma raça inferior à sua. Seria uma injustiça cometida por nós,considerados deuses? Ora, a fé verdadeira nos torna melhores nos faz pensar com serenidade as nossas vidas, nos faz considerar o outro como extensão de nós mesmo, uma vez que fé sem obras é morta. A fé muito difere do fanatismo que já é uma distorção do religioso,do culto ao sagrado. Não pode ser considerado fé, mas loucura. Portanto, dizemos que há um Deus que permite que tenhamos livre arbítrio para fazer escolhas, inclusive para que escolhamos o mal, se depois assumirmos as consequências.

Unknown disse...

Olá Zilma...
Estou feliz por você... seu texto sobre Hebreus 11 está nota dez.
A princípio cheguei a pensar que você se tornara uma céptica. Que susto..., mas percebi na sequência que você continua firme na sua fé no Deus criador.
Parabéns, como cristãos, temos que nos assemelhar ao apóstolo Paulo que escreveu na sua carta a II Tm 4.7. "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé..."
Para se ter fé, não é necessário ser ou não ser intelectual.

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