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terça-feira, 15 de abril de 2008

MENSAGEM INICIAL

Caros Companheiros,

Como pesquisadora sobre a educação de Jovens e adultos, minha intenção é angariar subsídios para enriquecer esta experiência, além de intercambiar com todos que amam o saber, conhecimentos que ampliem a bagagem cultural de cada um.Antes de Paulo Freire, adultos e crianças de qualquer classe social eram alfabetizados pelos mesmos métodos, mas, por ter sido criado no meio do povo e conhecer sua linguagem, ele conseguiu perceber que “Ivo viu a uva”, não serviria para motivar operários a aprender, objetivo de seu trabalho. Era preciso partir da vivência de cada um.Criou então, mais do que um método: uma teoria do conhecimento, que partia de palavras geradoras da vida dos trabalhadores.
A mais importante das suas experiências, realizou-se em 1963, em Angicos, no Rio Grande do Norte: em menos de dois meses e com apenas 40 horas, mais de 300 adultos aprenderam a ler e escrever. A afirmação básica de sua obra é também um brado de esperança: todos os seres humanos são capazes de aprender, porque têm dentro de si o próprio conhecimento.
Foi assim, que o mundo inteiro conheceu, reconheceu e premiou o maior educador brasileiro, Paulo Freire, o chamado “Mestre da Esperança”.O sonho não acabou. Chegamos somente ao fim de mais uma etapa. Algumas certezas foram confirmadas, entre elas, a de que se é possível realizar um trabalho com qualidade quando se acredita no que se faz. Os desafios são muitos, podemos chamar Paulo Freire de “O Mestre da Esperança”, ao avaliar sobre sua obra e sua trajetória pelo mundo.
É hora de virarmos a página e começar a escrever a outra, visando a realidade de agora, com a mesma coragem, alegria, competência e solidariedade e acima de tudo: a mesma “Esperança”. Afinal, “O ato de liberdade mais sublime e revolucionário do homem, transformado em sujeito social, é emitir a crítica, propor soluções e, então, responsabilizar-se pelas conseqüências de ambas as ações”.

2 comentários:

Nanda Luz disse...

Na atual conjuntura, seguindo uma perspectiva fatalista, estudar sobre questões educacionais e propor mudanças pode ser considerado um ato utópico. Por que estudar educação se as mudanças envolvem questões macro que parecem inatingíveis? Essa, entretanto, não pode ser uma perspectiva seguida por nós, educadores ou pretensos ao ofício, uma vez que somos agentes de mudanças.Educar é um ato sublime, que exige respeito ao educando e ao educador. Esse respeito pode ser, sim, cobrado pela comunidade escolar, partindo de questões micro que refletirão, indubitavelmente, nas políticas educacionais, ainda que seja este um processo lento. Dizer não à educação bancária, já é um bom passo para isso, uma vez que os estudantes são incentivados a pensar e não apenas a reproduzir ideologias impostas a si. Assim, teremos menos analfabetos funcionais, uma sociedade mais ativa e mais exigente em relação aos seus direitos e deveres. E aqui se coloca a figura docente como líder de uma revolução: a revolução do saber!

Unknown disse...

Ainda mais complexo será pensar em liderança juvenil com um acompanhamento adulto. Há , entre esses dois mundos,(asssessoria e acompanhamento), abismos de visão de mundo, provocadores de arrogâncias que geram distanciamentos na realidade que nos toca viver.Quando pensamos em lideranças, supõe-se pessoas autônomas, felizes, capazes de ter direção, ou seja, projetos de sociedade por onde se pode apontar caminhos. O mesmo vale para pessoas adultas, vestidas com a utopia de um "outro mundo possível", dispostas a superar seus limites pessoais e contribuir na construção de gente que possa superar a si mesmo.Assessores ,ou seja, educadores de adolescentes e jovens, com a tarefa de acompanhar são aqueles que estão centrados no outro, um diferente de si mesmo com o desejo de vê-los superando-nos através de todas as suas potencialidades, ajudando-os a romper barreiras que ainda guardam, mas que sejam capazes de romper.Esse acompanhamento na formação de lideranças está vinculado com a capacidade de planejamento , organizar um caminho, um processo que não se resume em apenas reflexões, mas em prática novas ,por isso aí está a importancia dos docentes.

ONDE ABUNDOU O AMOR, SUPERABUNDOU A GRAÇA

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lindos e amados

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