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terça-feira, 22 de abril de 2008

NOSSO INFELIZ E SOLITÁRIO ADMIRÁVEL MUNDO DE "EDUCADORES"

NOSSO INFELIZ E SOLITÁRIO ADMIRÁVEL MUNDO DE “EDUCADORES”

Li um determinado artigo, que não atentei para a fonte, mas o título foi culminante comigo. E como tudo o que armazenamos um dia serve de suprimento, este está sendo compatível com a melancolia que agora externo.
Saímos de um meio fim de semana acompanhado por um feriado nacional. Havia planos para executar várias tarefas, listas de literaturas, diários, avaliações para corrigir, lições para esboçar, e esqueci do principal: o lazer e a diversão.
Mas, espera aí, ultimamente – estende-se há vários anos - meu lazer tem sido ocupado pelo gosto de ler e escrever...
Só isso? Você está se perguntando. É. Respondo. Fiz longas viagens, conheci figuras ilustres, emocionei, sorri, brinquei, sonhei, amei, odiei, irritei, dormi, acordei, alimentei e ufa! Depois de todas as aventuras olhei ao meu redor e... Cadê todo mundo?
Uns foram para o clube, outros para feira, outros passear, outros namorar, outros............e eu? Aqui! Lendo e escrevendo. Frustrados?
Em pleno século XXI, não obstante o grande avanço em quase todas as áreas do conhecimento humano, o mundo está cada vez pior, as pessoas mais infelizes e solitárias, buscando um sentido para a vida, algo que preencha o imenso vazio que sentem. Com base na minha própria experiência e através do que tenho visto, lido e ouvido, constato, dolorosa e amargamente, que o ser humano se sente perdido, sem rumo e sem direção. O acelerado progresso científico e tecnológico, os estão afastando mais e mais…
Estamos também na era das relações virtuais. À medida que passam horas e horas na internet, as pessoas vão-se tornando, nesse universo virtual, isoladas do mundo real. Todas as sociedades se organizam. Mas educar não é só falar. É também, ensinar a fazer e mostrar “como viver”. Nossa maneira de portar e relacionar em sociedade.
Será que o nosso exemplo está à altura? Não podemos separar o eu pessoal do eu profissional. Um denuncia o outro. E então, o que dizer dessa tal solidão? Não somos ilhas, mas estamos vivendo como tal, cercada de gente por todos os lados e isolados!?.
Temos a tendência de achar que a solidão é uma característica doentia da personalidade, mas ao ler Os segredos do Pai-Nosso, Augusto Cury, 2006, certifiquei-me que “a solidão é uma das mais importantes e saudáveis características da personalidade humana”. Ela só assume formas doentias quando não é superada, provocando isolamento, insegurança, timidez, fobia social, sentimento de inferioridade, reações depressivas, preocupação neurótica com que os outros pensam ou falam de nós, necessidade doentia de controle ou obsessão insana pelo poder, males dos quais não sofro – graças a Deus.
No entanto, em seu aspecto positivo, a solidão é a mola mestra que movimenta, consciente e inconsciente as construções intelectuais. A cada dia acrescento um tijolinho no meu edifício. Pois ao usá-la de forma construtiva, acabo estimulando as relações sociais, cultivo a solidariedade, exercito a tolerância, aguço a prudência e sem contar que me torna cada vez mais perspicaz – qualidade incomum nos que preocupam em estar sempre no meio sabe-se lá do quê, falando o que não deve e ouvindo o que não quer – levando-me a cada dia à interiorização, à reflexão e essencialmente à correção de rotas de atitudes e de vida.

Um comentário:

Nanda Luz disse...

Belo texto que ainda não havia lido. A solidão é uma das questões mais polêmicas da existência. Uns a consideram fundamental; outros, a desconsideram; e, um terceiro grupo, no qual pretendo me enquadrar, busca o equilíbrio solidão/socialização. A solidão é um expediente imprescindível, agradável e doloroso, dependendo dos momentos.Que o diga os tímidos, os excluídos, os marginalizados, os fóbicos. O exercício do equilíbrio faz bem não só para a alma, mas para o corpo. E ler, apesar de aparentar-se solidão, não a é, já que estabelecemos uma relação dialógica com o autor. Com ele discutimos, com ele sorrimos e nos divertimos. Não, não somos loucos. Ou somos? Tão tênue a linha divisória entre loucura e sanidade...

ONDE ABUNDOU O AMOR, SUPERABUNDOU A GRAÇA

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lindos e amados

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